Breve Biografia do Autor
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Español
Nasci no Algarve na cidade de Portimão, a 15 de Maio de 1947
Gosto de ler bons livros. A música é tão importante para a minha alma como a
alimentação que necessito para nutrir meu corpo…
Foi como Guia de Turismo de Longo Curso, contando hoje com mais de 30 anos de
actividade, que nesta profissão abracei o MUNDO CULTURAL!
O meu curso Universitário foi por mim frequentado nos MUSEOS DO MUNDO que minha
profissão proporcionava, aprofundando meus conhecimentos nestas Escolas
Superiores do Conhecimento, em seus museus de arte, no campo na Pintura,
Escultura, Antiguidade Clássica e Arqueologia, em Paris, Londres, Roma, Florença,
Veneza, Nápoles, Turim, Viena de Áustria, Praga, Budapeste e outras metrópoles.
A poesia surgiu espontaneamente e de forma galopante em Março de 2003. A partir
daqui houve uma evolução constante que se prolonga por um período que hoje
ultrapassa 3 anos, portanto neste meio sou uma criança em crescimento.
Inscrevi-me nestes últimos 3 anos na medida em que ia progredido, na AVBL,
ACADEMIA VIRTUAL BRASILEIRA DE LITERATURA, NO CEN, Portal CÁ ESTAMOS NÓS, na
ABRALI, ACADEMIA BRASILEIRA DE LITERATURA, na AVPB, ACADEMIA VIRTUAL DE POESIA
BRASILEIRA, em VIRTUALISMO – Escola de Autores Escritores e Poetas, no GRUPO
ECOS DA POESIA com imensos eventos na poesia desde Cirandas a Antologias.
Tenho participado em diversas Antologias Poéticas editadas em livros Virtuais.
Recentemente participei em 2 ANTOLOGIAS DE POESIA publicadas em livros.
Uma em 2005, 1ª ANTOLOGIA POÉTICA DA ACADEMIA VIRTUALISMO, em 2006 está vindo a
público a ANTOLOGIA LITERÁRIA INTERNACIONAL “DOIS POVOS UM DESTINO” do GRUPO
ECOS DA POESIA.
Prevejo logo que possível editar meu livro físico, achando que estão reunidas
essas condições.
Na poesia tenho como mestres a MIGUEL TORGA e SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN,
depois FERNANDO PESSOA, FLORBELA ESPANCA, mas também ANTÓNIO NOBRE, MANUEL
ALEGRE, VINICIUS DE MORAES, DRUMONT DE ANDRADE… Na língua castelhana em
particular PABLO NERUDA, ANTÓNIO MACHADO, ALFONSINA STORNI e outros. A minha
poesia é particularmente virada para as causas do ambiente, do Universo e da
EVOLUÇÃO, contudo gosto de escrever sobre quaisquer temas seguindo as
directrizes de meu pensamento…
Rui Pais
13 de Junho de 2006
Entrevista com o Autor
01- Como você se tornou poeta ou escritor?
Não me considero verdadeiramente um poeta ou escritor, já que até aqui, o que
escrevi não foi pensado nesse sentido. Talvez seja um escritor como todas as
pessoas no sentido lato da palavra que escrevem para si, é possível que o
consiga fazer de forma mais eloquente, quando escrevo gosto de ser breve,
directo e conciso. Como isso aconteceu? Na minha adolescência sentia já um certo
prazer pela leitura e pela escrita. Muitas vezes quando escrevia uma simples
carta, diziam-me que tinha jeito. Na realidade nunca dei grande importância a
esse facto, por essa razão tudo aquilo que poderia desenvolver em mim, ficou
adormecido no tempo. Comecei a escrever pensamentos há cerca de dois anos, já
era frequente ser visitado por estes pensamentos, sem contudo lhes dar grande
importância, e por isso não anotar. Reparei que havia algo forte dentro de mim
que queria dar verdadeira sentido a essa forma de expressão. Comecei a escrever
frases curtas e com muito significado, foi assim que iniciei timidamente a dar
forma a meus primeiros pensamentos. Ainda me lembro do primeiro: "As minhas
ideias às vezes flúem com tal rapidez que parece ficarem engarrafadas nas
auto-estradas do pensamento." A partir daí revolvi decididamente, vou começar a
anotar meus pensamentos. Às vezes surpreendia-me, com alguns que pareciam
ultrapassar os limites da minha própria imaginação, ao ponto de que quando os
leio, interrogo-me, isto terá sido mesmo escrito por mim? O facto é que eles
foram ditados por minha consciência, onde não vejo quaisquer tipo de limites.
Comecei a entrar num dilema, fazia muitas correcções e faço, por vezes apetecia-me
deitar tudo no lixo, alguns que tinham feito sentido na véspera quando os
escrevi, no dia seguinte, já me pareciam desprovidos de sentido, como um puzzle
onde faltava sempre qualquer peça chave para o concluir! Quando não consigo
atingir os objectivos a que me proponho nesse pensamento deito no lixo! Já
pensei como seria bastante original escrever um livro, todo ele em forma de
pensamentos em sequência. Sei que não é fácil, mas a originalidade pode estar
nessa diferença, em tentar ser-se distinto! Para iniciar basta tentar dar forma
ao pensamento, contudo não posso dizer que o venha a fazer, da mesma maneira não
o irei negar! São circunstâncias à minha frente que não posso determinar!
02-Quais as dificuldades que encontrou nesta profissão?
Não encontrei nenhum tipo de dificuldade! Na realidade o que existiu mais ao
princípio, era a falta de concentração necessária para poder abrir essa porta e
pegar nos pesos da balança, afim de tentar manter o equilíbrio da mente, e a
concentração necessária para dar forma a esses pensamentos. Quando não se
consegue não vale a pena insistir, porque não vamos conseguir!
Vou exemplificar: outro dia já ao fim da tarde lembrei-me, não consegui escrever
um único pensamento, será possível? É mesmo assim! Sentei-me, peguei num livro,
para ler um pouco, e o que aconteceu? Foi como se meu pensamento me segredasse:
não, agora não vais ler, agora é que vais escrever teus pensamentos! Na
dificuldade que sentia, de repente parecia que tinha brotado não sei donde, uma
nascente, onde as águas começaram a jorrar. Não vale a pena forçar a mente,
porque não vai dar certo, o momento aparece isoladamente transmitindo à nossa
mente, esse será o preciso momento!
03-O que é mais gratificante na arte de escrever?
Para mim, o mais gratificante é em si a própria habilidade de escrever, o prazer
que se sente. Depois quando lemos aquilo que escrevemos, se gostamos realmente,
aumentamos essa satisfação! Mas se conseguirmos que quem nos lê aprecie e dê
valor, teremos alcançado o ponto máximo desse prazer!
04-Qual é o seu estilo literário?
Normalmente gosto muito de artigos ligados à ciência, em particular a astronomia,
investigação científica em geral. O futuro no tempo e no espaço, as novas
técnicas que irão revolucionar a medicina, a genética, a arqueologia que estuda
o passado remoto, a origem do ser humano, os fenómenos naturais da própria
natureza, tudo o que está acima do normal e que muitas vezes ainda não
compreendemos! Por isso gosto de consultar as revistas NATURE e SCIENTIFIC
AMERICAN, entre outras! É sempre um passo mais além em busca do desconhecido! É
isso, acho que vivo fascinado com tudo o que é o desconhecido. Tudo o que não
tem ainda uma explicação científica comprovada!
05-Há algum poeta ou escritor que o influenciou?
Acontece com a maioria das pessoas, penso que na generalidade não um escritor,
mas vários no conjunto. A inspiração é nossa, o que escrevemos também, porém nós
não nascemos com essa informação, tivemos que ir buscar em algum lugar, digamos
que nossa mente é o conjunto de tudo aquilo que aprendemos, a forma como
interpretamos essa aprendizagem, e a maneira como a transmitimos posteriormente
aos outros.
Basta dizer que aquilo que lemos, tem muita influência naquilo que nos tornamos,
naquilo que poderemos vir a escrever, porque há uma evolução constante em tudo
que se reflecte na própria evolução do pensamento. Posso citar meia dúzia de
nomes que me venham à memória, o facto de citar estes nomes, não significa de
forma alguma que não existam outros mesmo mais importantes, ou tão importantes,
são apenas alguns nomes que me ocorrem neste momento e que de certa forma alguma
coisa deixou em mim! Honoré de Balzac, Victor Hugo, Stephen Zweig, Sheakespeare,
Albert Einstein, Charles Darwin, Gabriel Garcia Marques, Carl Sagan, Stephen
Hawking.
06-Que conselhos você daria para quem está iniciando a carreira literária?
Cada um tem seu próprio estilo, os interesses neste campo são muito amplos! Eu
penso que é necessário ler muito, principalmente em qualidade.
Muitas vezes digo que "O problema não está nos livros, pode estar apenas na
selecção que deles fazemos."
Logicamente uma pessoa que pretenda ser escritor ou poeta, se tem essa
inclinação, quanto mais cedo começar a desenvolver todos as suas capacidades,
melhor será o investimento! O rendimento pode ser compensado na proporção do
investimento. O complemento indispensável para esta actividade é sem dúvida
escrever bastante, é lógico que sem escrita não há escritor. Observar cada
parágrafo, corrigir sempre que possível, tentando melhorar o texto. Criar seu
próprio estilo e, em função disso, tentar sempre aperfeiçoá-lo. Não é só pensar
eu quero ser! É preciso ser, e ser é a vontade do querer! Se não houver essa
vontade e gosto pelo querer dificilmente se conseguirá alcançar.
07-Para escrever como vem sua inspiração? Depende do estado de espírito, da
emoção do momento?
Para escrever é necessário inspiração. A a inspiração que levará à acção, e
finalmente à criação da obra em si! Isto necessita muita concentração. Estar no
sitio certo, no momento certo. Uma bela paisagem em contacto com a natureza pode
influenciar mais criatividade. Num ambiente fechado, a total ausência de ruídos
pode funcionar muito bem. Mas cada um deve criar o seu próprio ambiente e seu
próprio espaço. O que inspira uma pessoa, pode nada dizer a outra. Assim
determinado tipo de música ambiente ou clássica, funciona muitas vezes como
fonte inspiradora, provocando maior concentração. São as diferentes maneiras de
cada um alcançar os seus objectivos!
08-Qual foi o momento mais gratificante ao se tornar um poeta ou escritor?
O meu momento mais gratificante está em qualquer altura, desde que sinta prazer
naquilo que estou a fazer, em qualquer momento independentemente do tempo.
09-É possível se sentir realizado como poeta ou escritor?
Eu diria que aqui a realização é como querer alcançar o futuro, que está um
passo à nossa frente sem nunca o podermos alcançar. Está sempre mais além, da
mesma forma penso que um escritor ou poeta, sua maior realização é a obra que
quer escrever depois dessa última que já publicou! É uma viagem no tempo cujo
limite é o próprio limite de vida humana. Este é o meu ponto de vista!
10 - Conte uma experiência agradável e outra desagradável em sua vida como poeta
ou escritor.
O agradável está sempre presente em qualquer altura onde haja inovação e
criatividade! O desagradável, foi ter-me apercebido já um pouco tarde que tinha
outras potencialidades nesta área e que não explorei mais cedo! Mas enquanto há
vida existe a esperança, por isso creio que está na altura de recuperar O TEMPO
PERDIDO, e tentar retirar o melhor proveito.
Entrevista realizada por: Rosimeire Leal Motta
O Jornal/ecos entrevista o
pensador
e poeta Rui Pais
http://www.jornalecos.net/entrevistapais.htm
Jornal'Ecos da Literatura Lusófona
10 de Novembro de 2005 - Edição N°28
Vânia Moreira Diniz Rui Pais
Jornal'Ecos: Você nasceu no Algarve e como foi sua infância lá?
Rui Pais: Minha infância foi um tanto agitada, meu pai era uma pessoa de
negócios e passei menha infância com minhas irmãs mudando de cidade para cidade!
Lembro-me de ter vivido em Lisboa com meus tios, eles tinham uma grande loja de
brinquedos, tinha 6 anos e foi aí que fui batizado, escolheram para meu padrinho
Santo António de Lisboa, era muito pequenino. Depois regressei novamente a
Portimão, nós aí vivia-mos com meus avós e minha mãe. Nesse período não me
lembro de meu pai, recordo-me isso sim de morar-mos em Faro a capital do Algarve,
nesta altura havia grande estabilidade, e estivemos mais demoradamente onde meu
pai tinha um café, um stand de venda de automaveis e 3 outros negócios, que eram
um género de 3 mimi mercados, nessa altura esses estabelecimentos chamavam-se
merceirias, e ainda estava ligado a outros negócios em comércio com Espanha.
A seguir tinha eu 14 anos, quando meu pai tomou a iniciativa de mudar-mos para
Huelva na Andaluzia, em Espanha, tinha um restaurante. Um ano depois mudamos
para Sevilha onde tinha um pequeno hotel. Vivi em Espanha dos 12 aos 14 anos, eu
e minhas irmãs debatiamo-nos bastante com o problema dos estudos pelo facto de
andar-mos continuamente saltitando de lugar em lugar!
Quando tinha 14 anos mudamos para a Amadora, cidade muito perto de Lisboa, e
logo a seguir viemos para a capital, foi um período de grande estabilidade! Aí
pude estudar tanto de dia como à noite…
Jornal'Ecos: Nasceu também bem perto do mar . Por isso sua fascinação por ele?
Rui Pais: Sim é verdade, tenho o mar dentro de mim, eu nasci efectivamente junto
ao mar Portimão, quem conhece sabe perfeitamente que é a mais linda praia de
Portugal e por instinto quase sem me aperceber eu vim bem mais tarde habitar de
novo perto do mar e da montanha. Tenho vista sobre o mar e sobre a montanha e
isso dâ-me uma sensação muito agradável de bem estar!
O mar, as montanhas, a natureza, o Sol também em particular numa adoração muito
mais para além do normal, adoro-o quase como um Deus! Todos os dias quando o
tempo o permite, olho as estrelas no firmamento, mas A EVOLUÇÃO é igualmente um
dos temas de minha preferência!
Jornal'Ecos: Em suas composições poéticas o mar é talvez o mais forte elemento a
lhe inspirar?
Rui Pais: O elemento poético como fonte sem o saber explicar, é algo que vem de
dentro e é espontâneo, trata-se do Sol. Muitas vezes acontece sem eu me
aperceber, claro o mar, a natureza, o universo também, mas não me deixo ficar
por aí, eu escrevo o que me transmite o pensamento, e muitas vezes estou
escrevendo sobre os temas mais incríveis!
Nada acontece por acaso… nós temos um espaço interior que nos dirige numa
determinada direcção, eu vou dar um exemplo: em minha casa num determinado dia,
eu estava pensando em VENEZA e nesse instante lembrei-me do que mais gostava
nessa cidade, quase simultaneamente pensei numas telas, 3 quadros que tinha
comprado nesta cidade, eu sabia que eram lindos mas não recordava exactamente o
que continham, e foi quando resolvi ir apreciar de perto, fiquei deslumbrado…
imaginem que nessas 3 telas, vou encontrar a reprodução do que mais gostava em
VENEZA, a Praça de S. Marcos, a Ponte de Rialto e a Ponte dos Suspiros…
Nada acontece por acaso, eu gostava das telas e comprei-as em 2 vezes, houve uma
intuição que sem eu me aperceber conduziu-me nessa direcção… comprar o que mais
apreciava nesta cidade, e disso só me apercebi muito mais tarde!
Jornal'Ecos: O que significa “Primavera para você”?
Rui Pais: A Primavera para além de ser a estação onde faço anos, eu vejo cada
Primavera como o renascer da vida que se reanima sempre que ela chega. Um
desabrochar de tudo o que é belo…
Jornal'Ecos: Fora a poesia o que aprecia ler?
Rui Pais: Livros sobre a Ciência, neste campo em particular a Astronomia, onde
nossa mente é transportada a uma outra dimensão, romances diversos, Filosofia,
Psicologia, Arqueologia, Livros de ficção Científica que nos transporta a uma
antecipada visão do Futuro, livros sobre o insondável e o mistério, sobre aquilo
que não tem ainda uma explicação aceitável, História, etc.
Jornal'Ecos: E quais os mestres da poesia que mais influenciaram sua própria
poesia? Ou não houve influências?
Rui Pais: Houve bastante influência. Eu comecei a interessar-me pela poesia, no
momento em que escrevi meu primeiro poema com 4 versos e alguma dificuldade,
aconteceu há 31 meses, mais precisamente em Março de 2003. Eu escrevia
pensamentos, tinha cerca de 2000, foi nessa altura que me apercebi do facto de
meus pensamentos buscavam uma forma rimada, e quando comecei a escrever poemas
não mais parei!
Fui a diversas livrarias, folheava os livros para saber se realmente ia gostar
dos poemas, isso aconteceu muitas vezes, mas num tempo rápido. Comecei por
Fernando Pessoa, sentia-me satisfeito com seus poemas, era um estilo que se
enquadrava na minha maneira de ver a poesia. Pouco depois ao folhear vários
livros de poemas, descobri primeiro Sophia de Mello Breyner Andresen, comecei a
ler e realmente adorei, comprei vários livros da autora, poemas que gostava de
reler várias vezes para apanhar o estilo e admirar o saber da poetisa. Logo a
seguir peguei num livro muito volumoso de Miguel Torga e li alguns poemas para
constactar se merecia a pena comprar tão volumoso livro, fiquei fascinado e vi
que justuficava comprar a Antologia. Lei-o e relei-o seus poemas,
independentemente de ser um poeta de província, transmontano, eu aprecio tudo o
que leio dele!
Comprei um livro de sonetos de Florbela Espanca porque seus poemas ainda que
tristes na maioria são belissimos. Gostei de António Nobre e adquiri um livro
exageradamente volumoso. Aprecio muito este poeta, mas acontece que retirando os
seus belos sonetos, as poesias são muito longas, e não aprecio mesmo sendo
maravilhosas. Penso que tem a ver com o facto de eu gostar de pensamentos onde
na realidade são frases curtas, mas com bastante expressão. Gosto de ler Manuel
Alegre, e como não poderia deixar de ser, quem não gostade ler Luíz Vaz de
Camões!? Através da Net tenho acesso também a muitos outros poetas como Cecília
Meireles, Vinicio de Moraes, Drumont de Andrade e vários poetas latino
americanos tanto em espanhol como em português…
Jornal'Ecos: E outros mestres que o fascinaram? Nas diversas ciências ou na
literatura?
Rui Pais: Victor Hugo, Voltaire, Honoré de Balzac, Stephen Zweig, Jhon Steinbeck,
Ernest Hemingway, Gabriel Garcia Marques, William Shekspeare, Carl Sagan,
Stefhen Hawaking e muitos outros…
Jornal'Ecos: Você que é um pensador o que diria dessa época em que estamos
vivendo?
Rui Pais: Vejo o mundo um pouco a entrar em colapso, por motivo duma guerra
americana no Iraque, com um tiro de ricochete para eles cuja tecnologia não
venceu a guerra, mas estão a entrar em pânico no caos que causaram! Os
americanos nunca ganharam nem ganharão esta guerra que veio afectar toda a
humanidade em particular na economia, o terrorismo alastrou, o preço do petróleo
não mais parou!
Enquanto houver ditadores no mundo a nossa liberdade estará continuamente
ameaçada.
Jornal'Ecos: A tecnologia o atrai, sei disso, mas na sua opinião qual a maior
conquista que tivemos até hoje?
Rui Pais: Estamos na era espacial e isso é alucinante com todas as novidades e
segredos que os cientistas vão descodificando! A medicina tem feito grandes
progressos! A informática já nos permite coisas impensáveis. O genoma humano, a
descodificação do ADN, são descobertas em simultâneo que vão acelerar a evolução!
Quanto mais conhecimento tecnológico tiver-mos mais rápida será a evolução, e a
evolução é como o futuro,não se pode alcançar, estará sempre mais além…
Jornal'Ecos: Acho que seus leitores gostariam de saber qual seu maior sonho.
Gostaria de falar sobre ele?
Rui Pais: Tornar-me um poeta credenciado! Fazer aquelas viagens que nunca fiz!
Poder viver numa ilha maravilhosa luxuriante em vegetação tropical e aí
dedicar-me a escrever! Poder viajar no futuro…
Jornal'Ecos: O que significa “viver” para você?
Rui Pais: É contemplar, disfrutar e admirar de toda natureza onde estou
inserido. Amar e ser amado! Viver despreocupado, ter indepência e liberdade,
viajar…
Viver tem imenso significado, ao ponto de uma vez eu queria escrever o
pensamento com o mínimo de palavras e o significado mais dilatado, busquei, e o
que encontrei foi VIDA, então eu anotei meu mais pequeno pensamento!
VIDA.
Jornal'Ecos: A natureza e o Universo lhe fascinam. Tem uma explicação para isso
ou ocorreu naturalmente?
Rui Pais: Ocorre naturalmente e vem de meu interior. Não encontro explicação
consistente, mas creio estar ligado a vidas passadas!
Jornal'Ecos: Quais os livros ou e-books já publicados e qual o emocionou mais?
Rui Pais: Participei em imensas antologias em E-Books e nas Antologias a que
mais gostei de participar penso ser VISÃO DO FUTURO.e a Ciranda PORTUGAL/BRASIL
Tenho vários E-Books 2 de Pensamentos e 9 de Poesia, pela ordem cada livro
representa um nível de evolução, pelo que o primeiro será minha aprendizagem e
os últimos 2 livros já pertencem a um nível superior no espaço de tempo em que
foram publicados e apenas nesse sentido!
Obrigada Rui Pais por sua brilhante entrevista .O Jornal/ecos e seus leitores
agradecem carinhosamente.
Paris & Brasília: 10 de Novembro de 2005
CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA
PELOURO DA CULTURA
Olhar a poesia
A poesia é a arte de sabermos encontrar o nosso “ego”.
É a busca de nós próprios na contemplação da nossa espiritualidade, na
transmissão dos nossos sentimentos. Algo de invisível que se torna actuante no
diálogo com os outros.
Rui Pais é um sentimentalista na leitura sensitiva dos seus poemas, na
profundidade das suas virtualidades, na essência das fímbrias mais íntimas da
sua pessoa. Molda-se e inflaciona atributos pessoais numa ânsia incontida de
dar, de revelar valores, de expressar sentimentos. A sua poesia é o fruto de
saberes, é o produto de reflexões, constitui o corolário de riquezas interiores
vertidas para o papel e transmitidas aos outros. Afirma-se, consolidando as
qualidades de transmissor das suas convicções, das suas alegrias e tristezas,
dos seus momentos mais agradáveis ou dos encontros/desencontros menos bons. Há
conhecimentos, impressões, fulgurâncias invisíveis, que recolheram maturação e
se desnudam na liberdade de dar sem nada receber.
O livro de poesia que tem a luz do dia, inscreve-se num momento de
interioridades que protagonizam ambientes espirituais e derramam forças até
então ocultas, mas agora reveladas. São momentos únicos do pensamento, e
“cálices” cheios de valores, que importa beber, candidamente, qual néctar
precioso que jamais se deseja extinguir ou deixar de saborear.
Por isso, o Rui Pais recolhe a nossa admiração e comunga dos princípios
superiores que fazem da poesia uma arte nobre do homem, num estádio evolutivo da
Humanidade.
Mário Nunes
Coimbra, 15 de Fevereiro de 2004
Dr. Mário Nunes Licenciado em História pela Universidade de Coimbra, Presidente
do GAAC, Grupo de Arqueologia e Arte do Centro, Vereador do Pelouro da Cultura
pela cidade de Coimbra.
Sr. Rui Pais,
Parabéns. Sublinho com agrado, a manifesta evolução exibida por V. Ex.ª, fruto
de um querer e de uma aprendizagem constante.
Neste entendimento, auguro promissor futuro na área em que se movimenta e onde
coloca as suas capacidades, nos actos de criar: a poesia.
Saudações Culturais,
Mário Nunes
Vereador da Cultura
Coimbra18 de Abril 2006
ESPAÑOL
Breve Biografía del Autor
Nací en Algarve en la ciudad de Portimão, a 15 de Mayo de 1947
Me gusta leer buenos libros. La música es tan importante para mi alma como la
alimentación que necesito para nutrir mi cuerpo…
Fue como Guía de Turismo de Largo Curso, contando hoy con más de 30 años de
actividad, que en esta profesión abracé el MUNDO CULTURAL!
Mi curso Universitario fue por mí frecuentado en los MUSEOS DEL MUNDO que mi
profesión proporcionaba, profundizando mis conocimientos en estas Escuelas
Superiores del Conocimiento, en sus museos de arte, en el campo en la Pintura,
Escultura, Antigüedad Clásica y Arqueología, en París, Londres, Roma, Florencia,
Venecia, Nápoles, Turín, Viena de Austria, Praga, Budapest y otras metrópolis.
La poesía surgió espontáneamente y de forma galopante en Marzo de 2003. A partir
de aquí hubo una evolución constante que se prolonga por un periodo que hoy
ultrapasa 3 años, por lo tanto en este medio soy un niño en crecimiento.
Me inscribí en estos últimos 3 años en la medida en que iba progresado, en la
AVBL, ACADEMIA VIRTUAL BRASILEÑA DE LITERATURA, EN El CEN, Portal ACÁ ESTAMOS
NOSOTROS, en la ABRALI, ACADEMIA BRASILEÑA DE LITERATURA, en la AVPB, ACADEMIA
VIRTUAL DE POESÍA BRASILEÑA, en VIRTUALISMO – Escuela de Autores Escritores y
Poetas, en el GRUPO ECOS DE La POESÍA con inmensos eventos en la poesía desde
Cirandas la Antologías.
He participado en diversas Antologías Poéticas editadas en libros Virtuales.
Recientemente participé en 2 ANTOLOGÍAS DE POESÍA publicadas en libros.
Una en 2005, 1ª ANTOLOGÍA POÉTICA DE La ACADEMIA VIRTUALISMO, en 2006 está
viniendo a público la ANTOLOGÍA LITERARIA INTERNACIONAL “DOS PUEBLOS UN DESTINO”
del GRUPO ECOS DE La POESÍA.
Preveo inmediatamente que posible editar mi libro físico, creyendo que están
reunidas esas condiciones.
En la poesía tengo como maestras a MIGUEL TORGA y SOPHIA DE MELLO BREYNER
ANDRESEN, después FERNANDO PERSONA, FLORBELA ESPANCA, pero también ANTÓNIO
NOBLE, MANUEL ALEGRE, VINICIUS DE MORAES, DRUMONT DE ANDRADE… En la lengua
castellana en particular PABLO NERUDA, ANTÓNIO HACHA, ALFONSINA STORNI y otros.
Mi poesía es particularmente volcada para las causas del ambiente, del Universo
y de la EVOLUCIÓN, pero me gusta escribir sobre cualesquier temas siguiendo las
directrices de mi pensamiento…
Rui Pais
13 de Junio de 2006
Entrevista con el Autor
01- Cómo usted se hizo poeta o
escritor?
No me considero verdaderamente un poeta o escritor, ya que hasta aquí, lo que
escribí no fue pensado en ese sentido. Tal vez sea un escritor como todas las
personas en el sentido lato de la palabra que escriben para sí, es posible que
lo consiga hacer de forma más elocuente, cuando escribo me gusta ser breve,
directo y conciso. Como eso aconteció? En mi adolescencia sentía ya un correcto
placer por la lectura y por la escritura. Muchas veces cuando escribía una
simple carta, me decían que tenía jeito. En la realidad nunca di gran
importancia a ese hecho, por esa razón todo aquello que podría desarrollar en
mí, quedó adormecido el tiempo. Comencé a escribir pensamientos hay cerca de dos
años, ya era frecuente ser visitado por estos pensamientos, sin pero darles gran
importancia, y por eso no anotar. Noté que había algo fuerte dentro de mí que
quería dar verdadera sentido a esa forma de expresión. Comencé a escribir frases
cortas y con muy significado, fue así que inicié tímidamente a dar forma a mis
primeros pensamientos. Aún me acuerdo del primero: "Mis ideas a veces fluyen con
tal rapidez que parece queden engarrafadas en las auto-carreteras del
pensamiento." A partir de ahí resolví decididamente, voy a comenzar a anotar mis
pensamientos. A veces me sorprendía, con algunos que parecían ultrapasar los
límites de mi propia imaginación, al punto de que cuando los leo, me interrogo,
esto habrá sido aún escrito por mí? El hecho es que ellos fueron dictados por mi
conciencia, donde no veo cualesquier tipo de límites.
Comencé a entrar en un dilema, hacía muchas correcciones y hago, por veces me
apetecía tirar todo en la basura, algunos que habían tenido sentido en la
víspera cuando los escribí, el día siguiente, ya me parecían desproveídos de
sentido, como un puzzle donde faltaba siempre cualquier pieza llave para el
concluir! Cuando no consigo alcanzar los objetivos a que me propongo en ese
pensamiento lo tiro en la basura! Ya pensé como sería bastante original escribir
un libro, todo él en forma de pensamientos en secuencia. Sé que no es fácil,
pero la originalidad puede estar en esa diferencia, en intentar serse
distinguido! Para iniciar basta intentar dar forma al pensamiento, pero no puedo
decir que lo venga a hacer, de la misma manera no iré a negarlo! Son
circunstancias a mi frente que no puedo determinar!
02-Cuáles las dificultades que encontró en esta profesión?
No encontré ningún tipo de dificultad! En la realidad lo que existió más al
principio, era la falta de concentración necesaria para poder abrir esa puerta y
coger en los pesos de la balanza, afín de intentar mantener el equilibrio de la
mente, y la concentración necesaria para dar forma a esos pensamientos. Cuando
no se consigue no merece la pena insistir, porque no vamos a conseguir!
Voy ejemplificar: otro día ya al fin de la tarde me acordé, no conseguí escribir
un único pensamiento, será posible? ES aún así! Me senté, cogí en un libro, para
leer un poco, y lo que aconteció? Fue como si mi pensamiento me segregase: no,
ahora no vas a leer, ahora es que vas a escribir tus pensamientos! En la
dificultad que sentía, de repente parecía que había brotado no sé donde, una
naciente, donde las aguas comenzaron la desbordar. No merece la pena forzar la
mente, porque no va a dar correcto, el momento aparece aisladamente
transmitiendo a nuestra mente, ese será el preciso momento!
03-Lo que es más gratificante en el arte de escribir?
Para mí, el más gratificante es en sí la propia habilidad de escribir, el placer
que se siente. Después cuando leemos aquello que escribimos, se gustamos
realmente, aumentamos esa satisfacción! Pero se consigamos que quién nos lee
aprecie y dé valor, habremos alcanzado el punto máximo de ese placer!
04-Cuál es su estilo literario?
Normalmente me gusta mucho de artículos conectados a la ciencia, en particular
la astronomía, investigación científica en general. El futuro el tiempo y en el
espacio, las nuevas técnicas que irán revolucionar la medicina, la genética, la
arqueología que estudia el pasado remoto, el origen del ser humano, los
fenómenos naturales de la propia naturaleza, todo lo que está por encima del
normal y que muchas veces aún no comprendemos! Por eso me gusta consultar las
revistas NATURE y SCIENTIFIC AMERICAN, entre otras! ES siempre un paso más
además en búsqueda del desconocido! ES eso, creo que vivo fascinado con todo lo
que es el desconocido. Todo lo que no tiene aún una explicación científica
comprobada!
05-Hay algún poeta o escritor que lo influenció?
Acontece con el común de la gente, pienso que en la generalidad no un escritor,
pero varios en el conjunto. La inspiración es nuestra, lo que escribimos
también, sin embargo nosotros no nacemos con esa información, tuvimos que ir a
buscar en algún lugar, digamos que nuestra mente es el conjunto de todo aquello
que aprendemos, la forma como interpretamos ese aprendizaje, y la manera como a
transmitimos posteriormente a los otros.
Basta decir que aquello que leemos, tiene mucha influencia en aquello que nos
hacemos, en aquello que podremos venir a escribir, porque hay una evolución
constante en todo que se reflecte en la propia evolución del pensamiento. Puedo
citar media docena de nombres que me vengan a la memoria, el hecho de citar
estos nombres, no significa de forma alguna que no existan otros mismos más
importantes, o tan importantes, son sólo algunos nombres que me ocurren en este
momento y que de cierta forma alguna cosa dejó en mí! Honoré de Balzac, Víctor
Hugo, Stephen Zweig, Shakespeare, Albert Einstein, Charles Darwin, Gabriel
García Marques, Carl Sagan, Stephen Hawking.
06-Que consejos usted daría para quienes está iniciando la carrera literaria?
Cada uno tiene su propio estilo, los intereses en este campo son muy amplios! Yo
pienso que es necesario leer mucho, principalmente en calidad.
Muchas veces digo que "El problema no está en los libros, puede estar sólo en la
selección que de ellos hacemos."
Lógicamente una persona que pretenda ser escritor o poeta, si tiene esa
inclinación, mientras más cedo comenzar a desarrollar todas sus capacidades,
mejor será la inversión! El rendimiento puede ser compensado en la proporción de
la inversión. Lo complemento indispensable para esta actividad es a buen seguro
escribir bastante, es lógico que sin escritura no hay escritor. Observar cada
párrafo, corregir siempre que posible, intentando mejorar el texto. Crear su
propio estilo y, en función de eso, intentar siempre perfeccionarlo. No es sólo
pensar yo quiero ser! ES preciso ser, y ser es la gana del querer! Si no hubiera
esa gana y me gusta por el querer difícilmente se conseguirá alcanzar.
07-Para escribir como viene su inspiración? Depende del estado de espíritu, de
la emoción del momento?
Para escribir es necesario inspiración. La inspiración que llevará a la acción,
y finalmente a la creación de la obra en sí! Esto necesita mucha concentración.
Estar en el sitio correcto, en el momento correcto. Un bello paisaje en contacto
con la naturaleza puede influenciar más creatividad. En un ambiente cerrado, la
total ausencia de ruidos puede funcionar muy bien. Pero cada uno debe crear su
propio ambiente y su propio espacio. Lo que inspira una persona, puede nada
decir la otra. Así determinado tipo de música ambiente o clásica, funciona
muchas veces como fuente inspiradora, provocando mayor concentración. Son las
diferentes maneras de cada uno alcanzar sus objetivos!
08-Cual fue el momento más gratificante al hacerse un poeta o escritor?
Mi momento más gratificante está en cualquier altura, desde que sienta placer en
aquello que estoy haciendo, en cualquier momento independientemente del tiempo.
09-ES posible sentirse realizado como poeta o escritor?
Yo diría que aquí la realización es cómo querer alcanzar el futuro, que está un
paso a nuestro frente sin nunca poderlo alcanzar. Está siempre más además, de la
misma forma pienso que un escritor o poeta, su mayor realización es la obra que
quiere escribir tras esa última que ya publicó! ES un viaje el tiempo cuyo
límite es el propio límite de vida humana. Este es mi punto de vista!
10 - Cuente una experiencia agradable y otra desagradable en su vida como poeta
o escritor.
El agradable está siempre presente en cualquier altura donde haya innovación y
creatividad! El desagradable, fue tenerme apercibido ya un poco tarde que tenía
otras potencialidades en esta área y que no exploré más cedo! Pero mientras hay
vida existe la esperanza, por eso creo que está en la altura de recuperar El
TIEMPO PERDIDO, e intentar retirar el mejor provecho.
Entrevista realizada por: Rosimeire Leal Motta
El Periódico/Ecos
Entrevista el pensador
y poeta Rui Pais
http://www.jornalecos.net/entrevistapais.htm
Periódico 'Ecos de la Literatura Lusófona
10 de Noviembre de 2005 - Edición N°28
Vânia Moreira Diniz Rui Padres
Periódico' Ecos: Usted nació en Algarve y como fue su infancia allá?
Rui Pais: Mi infancia fue un tanto agitada, mi padre era una persona de negocios
y pasé mi infancia con mis hermanas cambiando de ciudad para ciudad! Me acuerdo
de haber vivido en Lisboa con mis tíos, ellos tenían una gran tienda de
juguetes, tenía 6 años y fue ahí que fui bautizado, escogieron para mi padrino
Santo Antonio de Lisboa, era muy pequeño. Después regresé nuevamente la Portimão,
nosotros ahí me los vivía con mis abuelas y mi madre. En ese periodo no me
acuerdo de mi padre, me recuerdo eso sí de vivírmelos en Faro la capital de
Algarve, en esta altura había gran estabilidad, y estuvimos más demoradamente
donde mi padre tenía un café, un stand de venta de automóviles y 3 otros
negocios, que eran un género de 3 mini mercados, en esa altura esos
establecimientos se llamaban mercerías, y aún estaba conectado a otros negocios
en comercio con España.
A continuación tenía yo 14 años, cuando mi padre tomó la iniciativa de
cambiármelos para Huelva en Andalucía, en España, tenía un restaurante. Un año
después cambiamos para Sevilla donde tenía un pequeño hotel. Viví en España de
los 12 a los 14 años, yo y mis hermanas debatíamos-en los bastante con el
problema de los estudios por el hecho de andármelos continuamente saltando de
lugar en lugar!
Cuando tenía 14 años cambiamos para la Amadora, ciudad muy cerca de Lisboa, e
inmediatamente a continuación vinimos para la capital, fue un periodo de gran
estabilidad! Ahí pude estudiar tanto de día como a la noche…
Periódico'Ecos: Nació también muy cerca del mar . Por eso su fascinación por él?
Rui Pais: Sí es verdad, tengo el mar dentro de mí, yo nací efectivamente junto
al mar Portimão, quien conoce sabe perfectamente que es de más linda playa de
Portugal y por instinto casi sin percibirme yo vine mucho más tarde habitar de
nuevo cerca del mar y de la montaña. Tengo vista sobre el mar y sobre la montaña
y eso me da una sensación muy agradable de bien estar!
El mar, las montañas, la naturaleza, el Sol también en particular en una
adoración muy más allá del normal, lo adoro casi como Dios! Todos los días
cuando el tiempo lo permite, miro las estrellas en el firmamento, pero La
EVOLUCIÓN es igualmente uno de los temas de mi preferencia!
Periódico 'Ecos: En sus composiciones poéticas el mar es tal vez el más fuerte
elemento a inspirarle?.
Rui Pais: El elemento poético como fuente sin el saber explicar, es algo que
viene de dentro y es espontáneo, se trata del Sol. Muchas veces acontece sin yo
me apercibirme, claro el mar, la naturaleza, el universo también, pero no me
dejo quedar por ahí, yo escribo lo que me transmite el pensamiento, y muchas
veces estoy escribiendo sobre los temas más increíbles!
Nada acontece por casualidad… nosotros tenemos un espacio interior que nos
dirige en una determinada dirección, yo voy a dar un ejemplo: en mi casa un
determinado día, yo estaba pensando en VENECIA y en ese instante me acordé del
que más le gustaba en esa ciudad, casi simultáneamente pensé en unas telas, 3
cuadros que había comprado en esta ciudad, yo sabía que eran lindos pero no
recordaba exactamente lo que contenían, y fue cuando resolví ir a apreciar de
cerca, quedé deslumbrado… imaginen que en esas 3 telas, voy a encontrar la
reproducción del que más le gustaba en VENECIA, la Plaza de S. Marcos, el Puente
de Rialto y el Puente de los Suspiros…
Nada acontece por casualidad, yo le gustaban las telas y las compré en 2 veces,
hubo una intuición que sin yo apercibirme me condujo en esa dirección… compre lo
que más apreciaba en esta ciudad, y de eso sólo me apercibí muy más tarde!
Periódico 'Ecos: Lo que significa “Primavera para usted”?
Rui Pais: La Primavera más allá de ser la estación donde hago años, yo veo cada
primavera como el renacer de la vida que se reanima siempre que ella llega. Un
desabrochar de todo lo que es bello…
Periódico 'Ecos: Fuera la poesía lo que aprecia leer?
Rui Pais: Libros sobre la Ciencia, en este campo en particular la Astronomía,
donde nuestra mente es transportada a una otra dimensión, romances diversos,
Filosofía, Psicología, Arqueología, Libros de ficción Científica que nos
transporta a una anticipada visión del Futuro, libros sobre el insondable y el
misterio, sobre aquello que no tiene aún una explicación aceptable, Historia,
etc.
Periódico' Ecos: Y cuáles los maestros de la poesía que más influenciaron su
propia poesía? O no hubo influencias?
Rui Pais: Hubo bastante influencia. Yo comencé a interesarme por la poesía, en
el momento en que escribí mi primer poema con 4 versos y alguna dificultad,
aconteció hace 31 meses, más precisamente en Marzo de 2003. Yo escribía
pensamientos, tenía cerca de 2000, fue en esa altura que me apercibí del hecho
de mis pensamientos buscaban una forma rimada, y cuando comencé a escribir
poemas no más paré!
Fui la diversas librarías, ojeaba los libros para saber si realmente iba a
gustar de los poemas, eso aconteció muchas veces, pero un tiempo rápido. Comencé
por Fernando Persona, me sentía satisfecho con sus poemas, era un estilo que se
encuadraba en mi manera de ver la poesía. Poco después al foliar varios libros
de poemas, descubrí primero Sophia de Mello Breyner Andresen, comencé a leer y
realmente adoré, compré varios libros de la autora, poemas que le gustaba de
releer varias veces para atrapar el estilo y admirar el saber de la poetisa.
Luego a continuación cogí en un libro muy voluminoso de Miguel Torga y leí
algunos poemas para constatar se merecía la pena comprar tan voluminoso libro,
quedé fascinado y vi. que justificaba comprar la Antología. Ley-lo y releí-el
sus poemas, independientemente de ser un poeta de provincia, trasmontano, yo
aprecio todo lo que leo de él!
Compré un libro de sonetos de Florbela Espanca porque sus poemas aunque tristes
en la mayoría son bellísimos. Me gustó Antonio Noble y adquirí un libro
exageradamente voluminoso. Aprecio mucho este poeta, pero acontece que retirando
sus bellos sonetos, las poesías son muy largas, y no aprecio aún siendo
maravillosas. Pienso que tiene a ver con el hecho de yo gustar pensamientos
donde en la realidad son frases cortas, pero con bastante expresión. Me gusta
leer Manuel Alegre, y como no podría dejar de ser, quien no gusta de leer Luíz
Vaz de Camões!? A través de la Net tengo acceso también a muchos otros poetas
como Cecília Meireles, Vinicio de Moraes, Drumont de Andrade y varios poetas
latino americanos tanto en español como en portugués…
Periódico 'Ecos: Y otros maestros que el fascinaran? En las diversas ciencias o
en la literatura?.
Rui Pais: Víctor Hugo, Voltaire, Honoré de Balzac, Stephen Zweig, Jhon Steinbeck,
Ernest Hemingway, Gabriel García Marques, William Shekspeare, Carl Sagan,
Stefhen Hawaking y muchos otros…
Periódico 'Ecos: Usted que es un pensador lo que diría de esa época en que
estamos viviendo?
Rui Pais: Veo el mundo un poco a entrar en colapso, con ocasión de una guerra
americana en Irak, con un tiro de ricochete para ellos cuya tecnología no venció
la guerra, pero están entrando en pánico en el caos que causaron! Los americanos
nunca ganaron ni ganarán esta guerra que vino a afectar toda la humanidad en
particular en la economía, el terrorismo alastró, el precio del petróleo no más
paró!
Mientras haya dictadores en el mundo nuestra libertad estará continuamente
amenazada.
Periódico 'Ecos: La tecnología lo atrae, sé de eso, pero en su opinión cual la
mayor conquista que tuvimos hasta hoy?
Rui Pais: Estamos en la era espacial y eso es alucinante con todas las novedades
y secretos que los científicos van descodificando! La medicina ha hecho grandes
progresos! La informática ya nos permite cosas impensables. El genoma humano, la
descodificación del ADN, son descubiertas en simultáneo que van a acelerar la
evolución!
Mientras más conocimiento tecnológico me los haya más rápida será la evolución,
y la evolución es como el futuro, no se puede alcanzar, estará siempre más
además…
Periódico 'Ecos: Creo que sus lectores les gustaría saber cual su mayor sueño.
Me gustaría hablar sobre él?
Rui Pais: Hacerme un poeta acreditado! Hacer aquellos viajes que nunca hice!
Poder vivir en una isla maravillosa lujuriante en vegetación tropical y ahí
dedicarme a escribir! Poder viajar en el futuro…
Periódico 'Ecos: Lo que significa “vivir” para usted?
Rui Pais: ES contemplar, disfrutar y admirar de toda naturaleza donde estoy
insertado. Amar y ser amado! Vivir despreocupado, tener independencia y
libertad, viajar…
Vivir ha inmenso significado, al punto de un golpe yo quería escribir el
pensamiento con el mínimo de palabras y el significado más dilatado, busqué, y
lo que encontré fue VIDA, entonces yo anoté mi más pequeño pensamiento!
VIDA.
Periódico 'Ecos: La naturaleza y el Universo le fascinan. Tiene una explicación
para eso u ocurrió naturalmente?
Rui Pais: Ocurre naturalmente y viene de mi interior. No encuentro explicación
consistente, pero creo estar conectado las vidas pasadas!
Periódico 'Ecos: Cuáles los libros o y-books ya publicados y cuál lo emocionó
más?
Rui Pais: Participé en inmensas antologías en Y-Books y en las Antologías a que
más me gustó participar pienso ser VISIÓN DEL FUTURO. y la Ciranda
PORTUGAL/BRASIL
Tengo varios Y-Books 2 de Pensamientos y 9 de Poesía, por la orden cada libro
representa un nivel de evolución, pero que el primero será mi aprendizaje y los
últimos 2 libros ya pertenecen a un nivel superior en el espacio de tiempo en
que fueron publicados y sólo en ese sentido!
Gracias Rui Pais por su brillante entrevista .
El Periódico/ecos y sus lectores agradecen cariñosamente.
París & Brasilia: 10 de Noviembre de 2005
CÁMARA MUNICIPAL DE COIMBRA
PELOURO DE LA CULTURA
Mirar la poesía
La poesía es el arte de saber encontrar nuestro “ego”.
Es la búsqueda de nosotros propios en la contemplación de nuestra
espiritualidad, en la transmisión de nuestros sentimientos. Algo de invisible
que se hace actuante en el diálogo con los otros.
Rui Pais es un sentimentalista en la lectura sensitiva de sus poemas, en la
profundidad de sus virtualidades, en la esencia de las fibras más íntimas de su
persona. Se moldea e inflaciona atributos personales en un ansia incontenida de
dar, de revelar valores, de expresar sentimientos. Su poesía es el fruto de
saberes, es el producto de reflexiones, constituye el corolario de riquezas
interiores vertidas al papel y transmitidas a los otros. Se afirma, consolidando
las calidades de transmisor de sus convicciones, de sus alegrías y tristezas, de
sus momentos más agradables o de los encuentros/desencuentros menos buenos. Hay
conocimientos, impresiones, fulgurancias invisibles, que recogieron maduración y
se desnudan en la libertad de dar sin nada recibir.
El libro de poesía que tiene la luz del día, se inscribe en un momento de
interioridades que protagonizan ambientes espirituales y derraman fuerzas hasta
entonces ocultas, pero ahora reveladas. Son momentos únicos del pensamiento, y
“cálices” llenos de valores, que importa beber, cándidamente, cual néctar
precioso que jamás se desea extinguir o dejar de saborear.
Por eso, Rui Pais recoge nuestra admiración y comulga en los principios
superiores que hacen de la poesía un arte noble del hombre, en un estadio
evolutivo de la Humanidad.
Mário Nunes
Coimbra, 15 de Febrero de 2004
Dr. Mário Nunes Licenciado en Historia por la Universidad de Coimbra, Presidente
del GAAC, Grupo de Arqueología y Arte del Centro, Vereador del Pelouro de la
Cultura por la ciudad de Coimbra.
Sr. Rui Pais,
Parabienes. Subrayo con agrado, la manifiesta evolución exhibida por V. P.ej.ª,
fruto de un querer y de un aprendizaje constante.
En esta comprensión, auguro preemisor futuro en el área en que se mueve y donde
coloca sus capacidades, en los actos de crear: la poesía.
Saludos Culturales,
Mário Nunes
Vereador de la Cultura
Coimbra18 de Abril 2006
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